sábado, 5 de janeiro de 2008

Banda larga cresce 36% no país em 12 meses, aponta pesquisa

O número de conexões banda larga no país cresceu 36% no terceiro trimestre em relação ao mesmo período de 2006, para 7,1 milhões de acessos, de acordo com pesquisa divulgada nesta terça-feira.
Na comparação com o segundo trimestre deste ano, o incremento no número de conexões foi de 8,3%, segundo levantamento da empresa de pesquisa IDC patrocinado pela fabricante de equipamentos de rede Cisco. A expansão aconteceu com queda nos preços das conexões e crescimento nas vendas de computadores.
Os dados do estudo mostram que o preço das conexões com velocidades entre 1 e 2 megabits por segundo caiu 30% no terceiro trimestre em relação ao mesmo período de 2006. Nas velocidades acima desse nível, a queda no preço foi menor, de 4,1%.
Nas velocidades inferiores a 1 megabit, a pesquisa afirma que houve queda nos preços de cerca de 12% no período. "Trata-se de um tipo de acesso que já atingiu seu preço mínimo (cerca de R$ 50 mensais) e, a partir de agora, deve passar apenas por frequentes aumentos de banda, sem alterar o valor", informa o estudo, acrescentando que os preços cobrados no Brasil são maiores que os praticados em outras regiões como o Leste Europeu.
Em termos de tecnologia, as linhas banda larga ADSL, que trafegam dados por cabos telefônicos, detêm 75% de participação, enquanto as conexões via rede de TV a cabo ficam com parcela de 22,6 por cento.
O Estado de São Paulo é a maior região consumidora de banda larga no Brasil, com cerca de 40,1% do mercado total e penetração sobre a população de 6,7%. Em termos nacionais, o acesso rápido à web é usado por 3,8% da população.