sábado, 5 de janeiro de 2008

Homem pula nos trilhos do metrô para salvar iPhone

Bijan Rezvani pulou nos trilhos do metrô de Nova York para salvar o seu iPhone. Em vez de pedir ajuda às autoridades de trânsito do local, o jovem não pensou duas vezes e arriscou a própria vida para recuperar seu telefone celular, informou o site Gizmodo.
"Eu precisava do meu telefone, então fui lá e peguei", tentou se explicar Rezvani, calmamente, segundo o site Valleywag. Além de arriscar a vida, o jovem também praticou um ato ilegal, já que o órgão de trânsito do metrô de Nova York informa aos passageiros que chamem atendentes que vigiam as estações caso deixem cair algo nos trilhos, lembrou o site Laptop Magazine, que entrevistou Rezvani após o episódio.
Na entrevista, que questionou se algum equipamento eletrônico é tão valioso para se arriscar a própria vida, o jovem diz que não se arrepende e que faria tudo de novo, caso deixasse cair nos trilhos seu laptop ou iPod, por exemplo.

Banda larga cresce 36% no país em 12 meses, aponta pesquisa

O número de conexões banda larga no país cresceu 36% no terceiro trimestre em relação ao mesmo período de 2006, para 7,1 milhões de acessos, de acordo com pesquisa divulgada nesta terça-feira.
Na comparação com o segundo trimestre deste ano, o incremento no número de conexões foi de 8,3%, segundo levantamento da empresa de pesquisa IDC patrocinado pela fabricante de equipamentos de rede Cisco. A expansão aconteceu com queda nos preços das conexões e crescimento nas vendas de computadores.
Os dados do estudo mostram que o preço das conexões com velocidades entre 1 e 2 megabits por segundo caiu 30% no terceiro trimestre em relação ao mesmo período de 2006. Nas velocidades acima desse nível, a queda no preço foi menor, de 4,1%.
Nas velocidades inferiores a 1 megabit, a pesquisa afirma que houve queda nos preços de cerca de 12% no período. "Trata-se de um tipo de acesso que já atingiu seu preço mínimo (cerca de R$ 50 mensais) e, a partir de agora, deve passar apenas por frequentes aumentos de banda, sem alterar o valor", informa o estudo, acrescentando que os preços cobrados no Brasil são maiores que os praticados em outras regiões como o Leste Europeu.
Em termos de tecnologia, as linhas banda larga ADSL, que trafegam dados por cabos telefônicos, detêm 75% de participação, enquanto as conexões via rede de TV a cabo ficam com parcela de 22,6 por cento.
O Estado de São Paulo é a maior região consumidora de banda larga no Brasil, com cerca de 40,1% do mercado total e penetração sobre a população de 6,7%. Em termos nacionais, o acesso rápido à web é usado por 3,8% da população.

Empresa mostra notebook com drive de HD DVD regravável


A japonesa Toshiba apresentou um novo notebook em sua sede em Tóquio nesta quarta-feira. Trata-se do modelo Qosmio G40, que traz o primeiro drive de DVD regravável de alta definição (HD DVD-RW).
A máquina é equipada com processador Intel Core2Duo de 2.2 GHz, tem tela LCD de 17 polegadas WUXGA (1,920 x 1,200-pixel), e começou a ser vendida na última semana no Japão, e não há informação sobre venda em outros locais. As informações são da agência France Presse.

Teclado é tela touchscreen customizável.

A Art.Lebedev anunciou em seu site o conceito de uma nova versão de seu teclado customizável chamada Optimus Tactus. O aparelho é uma tela única touchscreen que pode ter seus botões mudados em uma infinidade de formas.
O Optimus Touch seria capaz de reproduzir vídeos e ter ferramentas específicas para edição de imagens e áudio, por exemplo. Alguns sites especializados, como o Gizmodo, comparam sua função com a de um tablet PC.
O primeiro teclado Optimus, anunciado há cerca de dois anos, ainda não foi lançado, mas criou uma grande expectativa no mercado. O aparelho, que possui botões com uma pequena tela de LCD colorida, tem data de lançamento marcada para 2008.
O Optimus Touch não tem data de lançamento ou preço estimado ainda.



Cibercrime vira negócio e muda perfil do hacker "do mal"

A maioria das pessoas envolvidas com crimes de computador é anônima, mas algumas acabam se tornando conhecidas como conseqüência de terem sido pegas. E enquanto o cibercrime se torna um negócio cada vez maior e mais rentável, o perfil dos hackers "do mal" amplia-se para além do retrato tradicional dos "homens jovens com habilidades computacionais".
Podemos citar Adam Sweaney, 27 anos, de Tacoma, Washington, que se declarou culpado em setembro de comandar uma rede de computadores "zumbis" (botnet). Há também Azizbek Takhirovich Mamadjanov, 21, morador na Flórida sentenciado a dois anos de cadeia por causa de um esquema de fraude (phishing) que causou prejuízo de milhões de dólares para uma instituição financeira do Meio Oeste. E Jason Michael Downey, 24, de Dry Ridge, no Kentucky, sentenciado em outubro a um ano de cadeia, também por comandar uma botnet.
O que há de notável sobre esses jovens e outros cibercriminosos não é tanto suas identidades, mas sua comunidade. "Este hacker não é mais um solitário, as pessoas que criam malwares sentem-se como se tivessem sua própria comunidade agora, seu próprio círculo social. Eles têm suas próprias redes sociais", diz Don Jackson, pesquisador sênior na SecureWorks.
Num constraste com pessoas como Theodore Kaczynski, o Unabomber, que tramou sozinho a ação para explodir pessoas, os cibercriminosos hoje têm muito suporte para seus ataques e golpes. Eles podem comprar kits prontos para realizar ataques ou informação sobre brechas e falhas não descobertas. Podem alugar redes de PCs infectados - botnets - para enviar spam, roubar dados pessoais ou coordenar ataques de negação de serviço (DDoS). Suas dúvidas sobre como invadir computadores alheios podem ser resolvidas via IRC ou fóruns espalhados pela web. Eles são parte de uma próspera economia subterrânea que deve crescer ainda mais em 2008.
Jackson diz que os cibercriminosos ainda parecem ser, majoritariamente, homens. "Mas temos visto muitas mulheres e garotas envolvidas em hackings criminosos", afirmou. Uma explicação para isso pode ser o fato de que as ações criminosas feitas em nome do nacionalismo são toleradas, e até mesmo encorajadas, em algumas partes do mundo. São socialmente aceitáveis. "Tenho ficado realmente espantado com a maneira como as pessoas defendem suas ações, escuto pessoas dizendo que isso (o cibercrime) não é uma coisa ruim", diz Jackson.
Ele citou um artigo que traduziu de um jornal de uma pequena cidade russa, que elogiava dois hackers locais por terem agido contra "aqueles capitalistas". O nacionalismo russo parece ser a motivação por trás dos ataques maciços de negação de serviço que abalaram a Estônia em abril deste ano (leia » aqui). Outros ataques rastreados até a China também são atribuídos ao nacionalismo - chinês, no caso. Mas, muito mais vezes do que se admite, a motivação real é o dinheiro.
Dave Marcus, gerente de pesquisas de segurança e comunicação do Laboratório McAfee Avert, diz que há sete ou oito anos o perfil do hacker criminoso era diferente, eram os "garotos espinhentos no porão". Hoje, há mais profissionalismo, diz ele, porque hackear envolve dinheiro em muitos países. E como negócio, prospera.
Apesar de não poder afirmar se há mais mulheres começando a se envolver em ações criminosas pela web, Marcus tem a certeza de que elas, no campo da segurança, tendem a ser excepcionalmente talentosas. "As mulheres envolvidas em segurança - e em malware também - tendem a ser muito mais habilidosas que os caras", diz. "Elas são consideradas muito mais como 'elite'".

Ataque phishing se espalha na rede social Facebook

Usuários da popular rede social Facebook se depararam com um novo ataque phishing (fraude online) neste início de ano, possivelmente visando ao chamado "roubo de identidade". O possível ataque foi noticiado no blog de Scott Fish, que notou que alguns de seus contatos escreveram em seu perfil recados suspeitos, com um link para um domínio falso.
Uma mensagem que induz o usuário a clicar em um link para ver supostas imagens de uma garota, carrega um endereço semelhante ao do Facebook, mas que para os mais atentos revela estar hospedado em um servidor chinês, sob o domínio 371233.cn.
Ao ser clicado, o link leva para uma página de login idêntica a do Facebook, que rouba as credenciais do usuário e possíveis informações pessoais, conforme noticiou o site TechCrunch.
Uma matéria da inglesa BBC aborda os ataques cada vez mais freqüentes às redes sociais, e cita consultores de segurança e pesquisadores que confirmam que esta modalidade de cibercrime crescerá em 2008.
"As tecnologias que existem ali e os aplicativos desenvolvidos por terceiros transformam as redes sociais online em ambientes suscetíveis", explicou Marry Landesman, pesquisadora de segurança sênior da firma ScanSafe.
A modalidade que pode estar sendo empregada no Facebook não é nova, principalmente entre os usuários brasileiros, que vêem constantemente suas páginas de recado do Orkut tomadas por mensagens com links de supostas fotos que levam, na realidade, ao download e execução de vírus.
Os ataques de roubo de identidades são perigosos não apenas para usuários comuns mas também para empresas, sendo assim todo cuidado é pouco. É recomendado aos usuários que desconfiem de links e evitem se autenticar ou aceitar downloads desconhecidos.